Mônica Vermelha

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Se eu fosse candidata...

Estou cada vez mais convencida de que as pessoas de bem têm o dever de participar mais ativamente da política, e, por isso, acabei divagando um pouco sobre quais propostas eu faria se fosse candidata a prefeita, por exemplo; afinal, eu me considero uma pessoa de bem. Este “artigo”, entretanto, é apenas para por algumas ideias na roda, quem sabe, alguém aproveita algo! 

 
1 – a minha candidatura seria necessariamente uma candidatura pobre, penso que nos tempos atuais é possível e bem mais adequado fazer uma campanha focada basicamente em reuniões/assembleias em praças públicas e internet/redes sociais. Para isso, a campanha precisaria, basicamente, de um equipamento de som e de gasolina, e de um ou dois computadores com internet, coisa relativamente fácil de se conseguir, começando pelo meu computador pessoal e, provavelmente, agregando o de algum apoiador que pudesse disponibilizar isso; 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O mercado e a miséria.

Em tempos de globalização e neo-liberalismo, o mercado reina absoluto, sem que ninguém ouse questionar os seus fundamentos principais, não obstante o seu fracasso social gigantesco e a sua incapacidade crônica na erradicação da fome e da pobreza. Cada vez mais crescem as desigualdades intra e internacionais, e a lógica liberal persiste soberana, embora o seu mérito mais significativo e, ao mesmo tempo, nefasto, seja a produção de uma enorme massa de seres humanos “descartáveis” que, sem nenhuma utilidade mercantil, são desconsiderados e totalmente invisibilizados social e politicamente. Não obstante o crescente avanço tecnológico e o aumento sistemático da produção mundial, a miséria persiste, a concentração de renda se agiganta e a exclusão social, política e econômica se abate implacável sobre mais de dois bilhões de habitantes desse nosso planeta (PNUD, 1992).

Consumo, meio ambiente e qualidade de vida





Acho este texto brilhante, sempre achei, desde a primeira vez que o vi!



Vale a pena comprarmos carros para ir trabalhar, gastando rios de combustível para andar em primeira ou segunda? Ficamos um carro atrás do outro, por ausência de transporte coletivo, olhando os esgotos em que se transformou o rio Tietê por falta de tratamento e excesso de poluentes. Um quilômetro de metrô custaria aqui cerca de 40 reais por habitante. Pagamos 30.000 reais para andarmos a 14 quilômetros por hora. Tem lógica? Hoje levamos à morte inúmeros jovens que ocupam com as suas motos os restos de espaço viário que sobrou, entre um mundo de carros parados.