Mônica Vermelha

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


Publicado em 19/12/2013 no Conversa Afiada.

 

Rebelo: Copa vai golear a “fracassomania”


Vai passar pelo Brasil um furacão desenvolvimentista.




O Conversa Afiada reproduz artigo do ministro do Esporte, Aldo Rebelo,
publicado no Valor, o PiG (*) cheiroso, outro exemplar do “cupim autofágico”:

A passagem de um furacão desenvolvimentista



O país-sede não vence, necessariamente, a Copa do Mundo dentro do campo, mas festeja a passagem de um furacão desenvolvimentista que deixa em seu rastro benfazejo um legado incomensurável.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

"... não ligue, não ouça, são pontos de interrogação..."


Por quê o óbvio, às vezes, é tão obscuro?
Por quê  as pessoas boas não entram na política se é exatamente nelas que todo mundo quer votar?
Por quê você não se preocupa em dar uma base (nas urnas) ao governo eleito para que ele não tenha que comprar uma?
Por quê você insiste nessa balela de MÉRITO,  se você conhece várias pessoas que trabalharam dura, honesta e competentemente uma vida inteira, que estudaram e, mesmo assim, não conseguiram sair do lugar?
Por quê você não lê, não escuta, não argumenta?

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Uma viagem totalitária...

Sim, eu ando assustada com a facilidade que algumas pessoas têm de acreditar nos grandes meios de comunicação, eu ando apavorada com a facilidade que algumas pessoas têm de repetir ideias preconceituosas, infundadas e absurdamente conservadoras. Ando muito triste com a absoluta falta de memória de alguns e a monstruosa ignorância histórica de outros.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Saudade de uma outra Marina Silva



Houve um tempo em que eu era fã da Marina Silva, era um tempo áureo em que ela era aliada de Chico Mendes e não de Ronaldo Caiado ou Bornhausen. Fico aqui pensando com os meus botões: será que a decepção de Marina com o Lula e o PT é maior do que a minha decepção com ela? Quando ela resolveu sair do PT, me veio uma dúvida violenta, fiquei sem saber o que pensar

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Em 1988 nós melhoramos um pouquinho o Brasil!

Amanhã, a Constituição Federal completa 25 anos e, apesar de todos os ataques e de todas as violações, a data merece ser comemorada. Exatamente no meio da década de 80, algumas lideranças sindicais, políticas e populares iniciaram um movimento pela participação popular na elaboração da Constituição e eu tenho muito orgulho de ter participado ativamente desta história.

Lembro-me que ainda em Itaúna montamos um comitê e o nosso principal trabalho foi a elaboração de vários dossiês dos partidos políticos (não era numa perspectiva de denúncia, não!) para que as pessoas pudessem conhecer os programas partidários, as propostas e o comportamento dos parlamentares de cada um dos partidos e, fundamentadas nessas informações, pudessem votar de forma mais consciente.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Se eu fosse a Dilma...


Se eu fosse a Dilma (outro dia, alguém na rua gritou: ei Dilma, tudo bem? rsrsrs) eu também teria feito uma pronunciamento à nação, bem mais longo - é verdade, no qual faria algumas propostas e anunciaria medidas para responder/atender aos protestos das ruas.

Seria assim:

“Brasileiros e Brasileiras, boa noite. Em primeiro lugar gostaria de confessar a vocês que fiquei um pouco assustada com esse repentino “acordar”, com tantas reivindicações e com a ira de alguns manifestantes contra esta Presidenta que vos fala. Vocês hão de concordar que muitas das reivindicações não deveriam ser dirigidas a mim, tem várias das demandas apresentadas que são para os governos locais ou estaduais, para os legislativos municipais, estaduais e federal, para o Judiciário, o Ministério Público etc. Mas, passado o susto, e reconhecendo que cabe ao governo federal a iniciativa de propor melhorias em várias áreas, quero parabenizar e dar as boas-vindas a todos que resolveram assumir a sua condição de cidadão, isso é muito bom e essencial para o aperfeiçoamento da democracia brasileira.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Carta aberta ao gigante que acabou de acordar!




Querido Gigante, bom dia a você que acabou de acordar! Quanto tempo dormindo né, porque você não acordou antes?
Em primeiro lugar queria te dizer que estou um pouco chateada, tem uns 32 anos que eu e um bando de anõezinhos estamos tentando te acordar, sem contar os muitos que tentaram por muitos e muitos anos e sacudiram e cutucaram e nada, antes d'eu entrar nessa empreitada.
Mas aí veio um outro gigante – velho, ressentido, invejoso - e resolveu te acordar! Por que será? Com que interesse?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Uma música que eu amo!

Esta música tem uma letra maravilhosa, a melodia é linda e ainda por cima cantada pelo grande cantor mineiro: Milton Nascimento! Dedico-a aos meus amigos do Curso de Educação a Distância.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O príncipe encantado morreu!

N'algum ontem tive a oportunidade de participar de um pequeno debate com uns amigos virtuais e a prosa rolou a propósito da candidatura de Patrus Ananias à Prefeitura de Belo Horizonte. Os rapazes com quem eu confabulava argumentavam, basicamente, que o PT e o Patrus já foram bons, que não são mais porque, em nome do poder, fizeram concessões e alianças e políticas inaceitáveis. E eu fiquei cá pensando com os meus botões, sem querer ofender os meus amigos, que, na verdade, eles são uns românticos e ainda estão, a essas alturas do campeonato, sonhando, no caso, com a "princesa encantada".

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cristo, você ensinou isto?????

Sensatez, equilíbrio e racionalidade não são características muito fortes da minha personalidade; sou um ser movido pela paixão, quando acredito em algo, dedico-me de corpo e alma, entrego-me completamente e defendo-o quase que cegamente. Por isso, eu mesma sinto um certo estranhamento ao me ver, de repente, achando que essas “qualidades” precisam ser incentivadas e que um pouco disso faria muito bem à nossa sociedade e ao nosso tempo.

terça-feira, 26 de março de 2013

Da vida, da morte e da alegria de viver.

Reli, há alguns dias, o livro do Gabriel Garcia Márquez - Cem anos de solidão - e fiquei cá pensando com os meus botões: cem anos é muito para a solidão humana e aqui nos labirintos do meu cérebro acabei relembrando e relacionando essa ideia com uma outra que está numa música do Gil: “... eu sei que no fundo, o problema é só da gente...” e ainda de um poema do Drummond que diz: “... pobre vive porque nasce.”

segunda-feira, 4 de março de 2013

Por que defendo a “ditadura” cubana?

Em primeiro lugar, não concordo que Cuba seja uma ditadura, esse rótulo é atribuído à Ilha por países, instituições e pessoas capitalistas que desrespeitam todos os dias os direitos humanos, a liberdade de expressão e de organização da sociedade. Além disso, se formos considerar o termo no seu sentido mais estrito, concluiremos que democracia é algo que não existe em lugar nenhum do mundo, portanto, todos os países são mais, ou menos, democráticos; ou mais, ou menos, ditadores.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dos dogmas de cada um...

Se alguém discordar de cem argumentos seus, tenha certeza: esse alguém é tão dogmático quanto você mesmo.


Tenho achado muita graça ao ler comentários no facebook e em alguns blogs, acerca de postagens de petistas. Não importa o conteúdo do post, se for qualquer coisa elogiando ou defendendo o Lula, a Dilma, o PT, Cuba ou Venezuela, ou ainda, qualquer crítica ao PIG (partido da imprensa golpista - segundo Paulo Henrique Amorim), ao ex-presidente fhc ou ao stf (com letras minúsculas mesmo, porque eles não merecem maiúsculas!); pronto, instantaneamente vão aparecer "comentaristas" tachando o autor de petralha, membro da seita, comunista, esquerdista raivoso, extremista, comedor de criancinha e não sei que mais...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O "migué" de Henrique Alves - Por Miguel do Rosário

Pesquisando no Google, achei uma historinha contada por um internauta sobre a origem da expressão “dar um migué”. Um musico, tinha que se apresentar, como não conseguiu, quando perguntaram para ele porque ele não foi, ele respondeu: não pude ir, mas eu mandei o miguel… o migué não apareceu? Embora a expressão me incomode um pouco, por razões óbvias, tenho que admitir que é uma dessas deliciosas brasilidades que se popularizam justamente pelo poder de síntese para resumir toda uma situação. A saída de Henrique Alves para contornar uma crise institucional entre o Supremo Tribunal Federal e o Legislativo foi justamente dar um migué. E o fez com muito engenho. Todo mundo ficou feliz, satisfeito, tranquilo, apesar dele não ter dito nada de concreto. Na verdade, uma crise institucional entre Legislativo e STF não interessa ao Brasil. Nem o problema político hoje é exatamente o Supremo, e sim o poder de uma mídia agigantada pelo monopólio e fortalecida pela postura de “cartel ideológico” adotada pelos principais grupos do setor.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sou radical sim!

Alguns amigos questionam o que eles chamam de meu radicalismo. Sou radical sim, muito. Sou radicalmente contra a violência, sou radicalmente contra qualquer tipo de injustiça, sou radicalmente contra toda forma de manipulação, sou completa e radicalmente contra toda forma de exploração e opressão. Sou radicalmente a favor do povo, sou radicalíssimamente a favor do Brasil, sou radicalmente a favor da solidariedade e do respeito, sou radicalmente de esquerda, mesmo agora, quando muitos dizem que isso já não faz sentido!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

No Rio, a globo joga em casa!

Reproduzo aqui o texto do Rodrigo Vianna, pois concordo com o início, o meio e o fim; e se o Rodrigo tiver que pagar, estou disposta a ajudar: VER O ALI KAMEL PERDER A COMPOSTURA NÃO TEM PREÇO. Justiça do Rio: a TV Globo joga em casa; mas Kamel está derrotado pela história publicada terça-feira, 15/01/2013 às 18:23 Na praça Clóvis/Minha carteira foi batida/Tinha vinte e cinco cruzeiros/E o teu retrato… Vinte e cinco/Eu, francamente, achei barato/Pra me livrarem/Do meu atraso de vida (Paulo Vanzolini, “Praça Clóvis”) por Rodrigo Vianna Um advogado amigo costuma dizer: “no Rio, a Globo joga em casa”. Hoje, tivemos mais uma prova. Ano passado, fui condenado em primeira instância, num processo movido pelo diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel. Importante dizer: a juíza na primeira instância não me permitiu apresentar testemunhas, laudos, coisa nenhuma. Acolheu na íntegra a argumentação do diretor da Globo – sem que eu tivesse sequer a chance de estar à frente da meritíssima para esclarecer minhas posições.