Mônica Vermelha

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sábado, 6 de dezembro de 2014

Crítica de uma petista - quase religiosa - ao PT ou, o momento não é de silêncio!



Ando muitíssimo preocupada com o PT e com o governo federal; silêncio, inércia, acomodação diante de um tiroteio implacável. Sim é mais do que tempo de renovar, retomar antigos valores e práticas. É mais do tempo de fazer uma avaliação, séria, profunda e corajosa. É mais do que tempo de assumir os erros e corrigir rumos. É mais do que tempo de expulsar das fileiras petistas e negar abrigo aos oportunistas e corruptos que vieram se esconder no partido.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O golpe da nova política - Por Miguel do Rosário, postado em setembro 8th, 2014

Sensacional o texto do Miguel do Rosário que reproduzo aqui!!!



Não existe nada mais arrogante e falso do que a tal “nova política” de Marina Silva. Arrogante porque pressupõe superioridade moral por parte de quem promete mudar as coisas. Subentende-se que, no governo Marina, não haverá corrupção. Como não? Ela é do PSB, um partido tão ou mais corrupto como qualquer outro. O PSB é coligado ao PPS, uma legenda com os mesmos problemas morais enfrentados por qualquer outra. A nova política é uma mentira. Vender ao povo brasileiro que a corrupção vai acabar de uma hora para outra é enganá-lo. A corrupção é um chaga contra a qual lutaremos ainda por muito tempo. Para combatê-la, faz-se necessário uma série de medidas administrativas, como o fortalecimento das instituições e o aumento da transparência. Isso já tem acontecido. Só que nada é fácil.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Marina Silva? Não, por alguns motivos básicos!

Eis os motivos por que não votaria nunca em Marina Silva!

Porque há muito Marina abandonou os princípios que me levaram a admirá-la nas décadas de 80/90, tais como a defesa do meio-ambiente, dos direitos dos trabalhadores, dos miseráveis, da democracia participativa! Porque Marina mente ao dizer que faz uma “nova política” já que se associa e pretende se associar a qualquer um que lhe ajude a conquistar o poder, tudo bem, eu sei que isso é normal, que para se conquistar o poder é preciso mesmo fazer alianças, mas convenhamos, chamar isso de “nova política”, é ser desonesto, é tentar enganar o cidadão-eleitor, é praticar a “velhíssima política”!!!

domingo, 24 de agosto de 2014

Eleições, uma reflexão necessária!

As eleições estão aí, vamos votar para presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais. Muita gente desencantada e sem candidatos. Muita gente mal informada também, porque a nossa mídia, infelizmente, tem interesses bastante diferentes dos do povo brasileiro!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SE VOCÊ ACHA QUE A EDUCAÇÃO DEVE SER PRIORIDADE, NÃO VOTE NESTES DEPUTADOS!!!

A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PARA OS ELEITORES MINEIROS QUE DESEJAM VOTAR MELHOR!!!

 EIS OS NOMES DOS DEPUTADOS FEDERAIS DE MINAS QUE VOTARAM CONTRA A DESTINAÇÃO DOS 100% DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO PARA A EDUCAÇÃO:


VEJA AÍ, SE O NOME DO DEPUTADO QUE VOCÊ PRETENDE VOTAR ESTIVER NESTA LISTA, ENTÃO MUDE O SEU VOTO, PORQUE NÃO ADIANTA XINGAR O GOVERNO FEDERAL DIZENDO QUE ELE NÃO INVESTE EM EDUCAÇÃO E DEPOIS VOTAR NAQUELES QUE FAZEM DISCURSO BONITO MAS, NA PRÁTICA, VOTAM CONTRA A EDUCAÇÃO! DESTAQUEI ALGUNS QUE COSTUMAM SER BEM VOTADOS AQUI NA REGIÃO CENTRO-OESTE DE MINAS!

domingo, 8 de junho de 2014

Insistindo em acreditar no Brasil, apesar da gROUBO, e do tsunami de desinformação e ódio que tem se abatido sobre nós!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

“Meu caro amigo”

Carta a um manifestante do movimento “não vai ter copa”.


 “Meu caro amigo”,

 
Em primeiro lugar quero te dizer que apesar de ver alguns equívocos no discurso e mesmo nas reivindicações deste movimento que você avaliza, acho que ele chama a atenção para algumas questões importantes e justas como o problema das remoções que foram feitas, talvez em sua maioria, sem a observação de alguns critérios mínimos que garantissem respeito aos desalojados e aos seus direitos de cidadania e também a questão do autoritarismo da FIFA que, de fato, assumiu aqui poderes exorbitantes e completamente ilegítimos, e ainda a questão da violência policial – principalmente das PM’s – contra pobres e manifestantes. Infelizmente nenhum destes problemas é novo para nós e nenhum deles está associado exclusivamente à COPA, talvez a ingerência da FIFA, mas, sabemos que ingerência de órgãos estrangeiros no Brasil não é exatamente uma novidade e, em muitos outros momentos de nossa história, ela foi, e é, infinitamente mais maléfica e danosa.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DISCURSO DE LULA NO 2º CONGRESSO DOS DIÁRIOS DO INTERIOR

Sei que muitos têm ojeriza do Lula e não se dispõem a ler/ouvir nada do que ele fala, isso se chama preconceito, ódio gratuito, despeito, sei lá...

Se você é inteligente e tem argumentos, leia e contra-argumente ao invés de vomitar ódio e preconceito!

Eu sou fã do homem, todo mundo já sabe, achei SENSACIONAL este discurso.



"É sempre um prazer dialogar com os jornalistas e empresários da imprensa regional brasileira. Por isso agradeço o convite da Associação dos Diários do Interior do Brasil para participar desse Congresso. Vocês acompanharam as transformações que ocorreram no Brasil nesses 11 anos e que beneficiaram o conjunto do país, não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais. Sabem exatamente como essa mudança chegou às cidades médias e aos mais distantes municípios. O Brasil antigo, até 2002, era um país governado para apenas um terço dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da população estava condenada a ficar com as migalhas; excluída do processo econômico e dos serviços públicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome. Os que governavam antes de nós diziam que era preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza. Mas nem o país crescia o necessário nem se distribuía a riqueza.

sexta-feira, 7 de março de 2014

A DEPENDÊNCIA ESTRUTURAL

No sentido de melhor refletir sobre o papel do estado, vale introduzir a reflexão proposta por alguns autores a respeito das relações entre o estado e as classes sociais. Nesta perspectiva julgamos conveniente introduzir aqui as reflexões de Lindblom (1979), Przeworski (1989) e Offe (1985), sobre as relações entre o estado e o capital nas democracias capitalistas contemporâneas. No seu livro Política e Mercados, Charles Lindblom (1979) argumenta que a conjugação dos elementos da democracia com os do mercado aponta para a inevitabilidade de que, não obstante o fato de que a democracia pressupõe algum controle popular sobre as decisões públicas, o que acaba prevalecendo é a influência da classe empresarial sobre tais decisões nas sociedades capitalistas, onde as classes populares ou trabalhadoras têm reduzidas fortemente as suas chances de fazerem valer os seus interesses.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Da Copa, das Olimpíadas e da Política!

Tenho lido vários artigos nos blogs que frequento que questionam, tal como eu, a validade dos protestos contra a Copa e dois argumentos, dos quais compartilho, são frequentes: o primeiro é que os protestos estão sendo manipulados por setores ultra-reacionários que se escondem atrás de máscaras para promover o caos e a instabilidade e assim forçar uma queda nos índices de aprovação da nossa presidenta-candidata Dilma Roussef; o segundo é que tal movimento chega tarde, muito tarde, quando praticamente todos os gastos já foram feitos e boicotar a Copa agora seria apenas uma atitude pouco patriótica que não beneficia "ninguém" e aumentaria significativamente os prejuízos para o país. Neste sentido, um comentarista, (que não me lembro o nome e nem de qual blog) fez uma sugestão interessante: que tal mudar o nome do movimento para "nãovaiterolimpíadas"?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O discurso do “pode mais” encobre a porta do passado - www.tijolaco.com.br

11 de fevereiro de 2014 | 11:14


Autor: Fernando Brito





 Vocês já repararam que a oposição, no Brasil, nunca diz que “é contra?” Na campanha de 2010, recordem-se, Serra apelou para “O Brasil pode mais”. Dizia que poderia fazer mais e melhor. Quando a memória dos brasileiros lembrava que haviam feito menos, e muito pior. Agora, a conversa é de que “o modelo está esgotado” e que é preciso partir daqui para um novo, porque este está nos afundando. O Brasil real, entretanto, vai atravessando- com dificuldades e escoriações, é verdade – o campo minado de uma crise que destroçou a economia mundial, criou centenas de milhões de desempregados e arruinaram as potências mundiais. Se este modelo está esgotado, qual é o que se abre para o país? Cessar os gastos públicos com programas de transferência de renda? Revogar a política de investimentos pesados em infraestrutura, para a qual nunca há dinheiro privado? Abrir mais ao capital internacional a exploração de riqueza do petróleo, renunciando a fazê-lo, essencialmente, sob o comando da Petrobras? Retornar a uma diplomacia de submissão, regressando a um alinhamento automático com os EUA. Acabar com as garantias de aumento real do salário mínimo? Cortar os subsídios para a habitação popular do “Minha Casa, Minha Vida”?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Carta Aberta à Presidenta Dilma Roussef.

Minha caríssima presidenta, bom dia!

Perdoe-me a ousadia mas, como brasileira, petista e alguém intensamente interessada na maior democratização do nosso querido Brasil, resolvi lhe escrever essas "mal traçadas linhas". É que, não obstante reconheça os muitos avanços dos governos Lula/Dilma, a ponto de considerá-los como os melhores da nossa história, tem algumas questões que me estão atravessadas na garganta, não posso aceitá-las; embora compreenda, pelo menos parcialmente, as imposições da governabilidade e os riscos de um "revertério autoritário", já que, infelizmente, temos setores muito poderosos que nunca irão se conformar com a promoção da igualdade, a democratização e a inclusão social promovidas pelos governos petistas, ainda que isso não signifique nem um arranhãozinho nos seus privilégios.
Bom, mas como eu dizia tem algumas coisas que eu considero que são inaceitáveis e vou listá-las para que, caso a senhora julgue adequado, possa refletir sobre elas e, quem sabe, rever:

AlGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE DEMOCRACIA E CORPORATIVISMO.

Buscando um possível caminho para que as demandas sociais, principalmente aquelas advindas das classes menos privilegiadas, pudessem ser melhor processadas foi que nos dispusemos a refletir sobre o mecanismo de intermediação de interesses representado pelo sistema corporativista, analisando o seu potencial enquanto sistema regulador das relações entre estado e sociedade e as suas possibilidades efetivas de contribuir para o aperfeiçoamento da democracia em sistemas políticos como o nosso. A primeira reflexão a que nos propusemos, acerca do conceito de estado, bem como suas funções, dimensão e limites de atuação, veio demonstrar a precariedade política e institucional do estado brasileiro no que se refere à credibilidade das instituições estatais, bem como à sua frágil capacidade de articulação e processamento das demandas sociais, além do problema crucial representado pela falência e péssima administração financeira do mesmo que, ao mesmo tempo que se vê impossibilitado de financiar os bens e serviços demandados pela sociedade, se vê cercado por episódios frequentes e irritantemente repetitivos de corrupção, malversação e impunidade. O problema da incapacidade do estado de processar as demandas oriundas da sociedade adquire proporções ainda mais alarmantes na medida em que se constata o quão pouco organizada é a sociedade brasileira e a necessidade de se promover uma participação política maior e qualitativamente melhor, que incorpore os amplos setores até então excluídos das arenas decisórias.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Se eu fosse candidata...

Estou cada vez mais convencida de que as pessoas de bem têm o dever de participar mais ativamente da política, e, por isso, acabei divagando um pouco sobre quais propostas eu faria se fosse candidata a prefeita, por exemplo; afinal, eu me considero uma pessoa de bem. Este “artigo”, entretanto, é apenas para por algumas ideias na roda, quem sabe, alguém aproveita algo! 

 
1 – a minha candidatura seria necessariamente uma candidatura pobre, penso que nos tempos atuais é possível e bem mais adequado fazer uma campanha focada basicamente em reuniões/assembleias em praças públicas e internet/redes sociais. Para isso, a campanha precisaria, basicamente, de um equipamento de som e de gasolina, e de um ou dois computadores com internet, coisa relativamente fácil de se conseguir, começando pelo meu computador pessoal e, provavelmente, agregando o de algum apoiador que pudesse disponibilizar isso; 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O mercado e a miséria.

Em tempos de globalização e neo-liberalismo, o mercado reina absoluto, sem que ninguém ouse questionar os seus fundamentos principais, não obstante o seu fracasso social gigantesco e a sua incapacidade crônica na erradicação da fome e da pobreza. Cada vez mais crescem as desigualdades intra e internacionais, e a lógica liberal persiste soberana, embora o seu mérito mais significativo e, ao mesmo tempo, nefasto, seja a produção de uma enorme massa de seres humanos “descartáveis” que, sem nenhuma utilidade mercantil, são desconsiderados e totalmente invisibilizados social e politicamente. Não obstante o crescente avanço tecnológico e o aumento sistemático da produção mundial, a miséria persiste, a concentração de renda se agiganta e a exclusão social, política e econômica se abate implacável sobre mais de dois bilhões de habitantes desse nosso planeta (PNUD, 1992).

Consumo, meio ambiente e qualidade de vida





Acho este texto brilhante, sempre achei, desde a primeira vez que o vi!



Vale a pena comprarmos carros para ir trabalhar, gastando rios de combustível para andar em primeira ou segunda? Ficamos um carro atrás do outro, por ausência de transporte coletivo, olhando os esgotos em que se transformou o rio Tietê por falta de tratamento e excesso de poluentes. Um quilômetro de metrô custaria aqui cerca de 40 reais por habitante. Pagamos 30.000 reais para andarmos a 14 quilômetros por hora. Tem lógica? Hoje levamos à morte inúmeros jovens que ocupam com as suas motos os restos de espaço viário que sobrou, entre um mundo de carros parados.