Mônica Vermelha

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Uma declaração de amor.

Recebi um e-mail contando que o Chico Buarque fez uma música (linda, como sempre) para uma nova namorada, uma moça de cabelo cor de abóbora. Morri de inveja, como quase todas as mulheres inteligentes com mais de trinta anos deste país, que o "conhecem", eu bem que queria estar no lugar dela, mas... seja feliz, Chiquito.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O PT é igual aos outros?

Eu tenho cá para mim, que a principal causa dos nossos equívocos políticos é a falta de memória e, ao contrário do que dizem por aí, não é só o povão que é "esquecido" não; tem muita gente esclarecida, formada e até politizada que tem dado mostras de ter esquecido completamente a história dos partidos políticos neste nosso querido e maltratado Brasil.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sobre a teologia moral da manga.

Recebi de uma amiga muito querida a crônica (reproduzida abaixo) que, dizem, é do Rubem Alves. De fato, para nós que já fomos mais pobres ela evoca lembranças doces; de mangas, quintais, árvores e cantorias que, graças aos céus, povoaram a nossa infância. Por outro lado, achei também que a crônica romantiza demais a pobreza que não é assim fácil e poética; ser pobre é duro e muito triste.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Morte à desigualdade!

A democracia, segundo a origem da palavra - demos = povo / kratos = poder - é o governo do povo, ou no qual o povo detém o poder. Em se tratando de tempos modernos, nos quais a democracia direta não é viável, temos a tal da democracia representativa e, na grande maioria das nações, essa "democracia" se faz no cenário liberal-capitalista e pronto, está feito o estrago.

terça-feira, 13 de março de 2012

Meio ambiente: e agora, José?

A questão ambiental é uma questão muito controversa para os países em desenvolvimento, pois são países que, em princípio, precisam se industrializar, para alcançar melhores níveis de desenvolvimento econômico e, se Deus intervier, social. Vários autores (Guiddens, Furtado, Dowbor) se debruçaram sobre esse tema e argumentaram que o nível de desenvolvimento e de consumo alcançado pelos países ricos

quinta-feira, 8 de março de 2012

Viva as mulheres!!!


Algumas pessoas (homens e mulheres), machistas, dizem que características como sensibilidade, delicadeza, atenção, intuição, multifuncionalidade, paciência são tipicamente femininas. Não creio que seja verdade; homens e mulheres têm características positivas e negativas, muitas vezes comuns aos dois sexos. Aceitar esse argumento é referendar o pressuposto de que as mulheres não são fortes, corajosas, persistentes, inteligentes ou objetivas, pois, nessa linha de raciocínio, estas seriam características tipicamente masculinas.

As mulheres que eu admiro são aquelas que tem características dos dois grupos: coragem e delicadeza, sensibilidade e inteligência, paciência e objetividade... Essas são mulheres chiquerésimas, guerreiras, lindas e estão por aí aos milhões; e é a essas trabalhadoras, de qualquer tipo de trabalho, que eu quero hoje render a minha homenagem. Parabéns Mulher, esse e todos os outros dias são teus, dias de lutar, de acolher, de acarinhar, de batalhar, de sorrir, de chorar, de se alegrar, de denunciar, de esperar, de fazer, de acreditar...

Parabéns também a todos os homens que sabem que todas essas características são também masculinas, ou podem ser.

terça-feira, 6 de março de 2012

Tortura, nunca mais!

A chamada comissão da verdade (comissão criada pelo Executivo para "investigar" as violações dos direitos humanos no período de 1946 a 1988) tem sucitado, nos últimos meses, debates e mais debates. A criação dessa comissão na verdade foi um passo tímido do governo que, frente às pressões de orgnizações de defesa dos direitos humanos e de familiares de pessoas torturadas, desaparecidas e assassinadas durante a ditadura militar, criou essa comissão para "investigar os fatos".

quinta-feira, 1 de março de 2012

Censura não, controle social!

A questão dos limites que, na minha opinião, devem ser impostos à imprensa é uma questão que normalmente exalta os ânimos dos que se entregam a esse debate. E, quando falo que limites precisam ser definidos é comum que alguns interlocutores me acusem de estar defendendo a censura, justo eu, que tenho muita consciência dos males infinitos que a censura causou ao nosso país, especialmente durante a ditadura militar. Não, não estou defendendo a censura, mas estou absolutamente convencida de que nenhuma instituição