Mônica Vermelha

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Dando nome às aves de rapina!

Eu ando meio incomodada com a liberdade de expressão, principalmente da imprensa, neste país. Na verdade, eu acho que tem havido muito abuso; é bem verdade que as pessoas e os meios de comunicação têm o direito de se expressar livremente, mas,
sinceramente, a maioria das grandes redes de TV, revistas e jornais deste País tem ultrapassado todos os limites da razoabilidade. É incrível a parcialidade com que alguns “meios” nos brindam cotidianamente, é tão estarrecedor, que eu já ando pensando em nunca mais assistir ou ler jornal ou revista, tenho achado que a última coisa que eles fazem é informar. Não gosto de gente que desrespeita a minha inteligência, que trata a mim e a todo mundo como perfeitos idiotas. Estou realmente indignada porque a política já é um imbróglio sem tamanho e a tal da imprensa sempre consegue dificultar, de forma absurda, o entendimento dos fatos. Um dia destes vi alguém no facebook defendendo que os jornais e revistas assumam de vez e explícitamente as suas posições políticas, a sua “religião” ideológica, acabando de vez com a falácia da imparcialidade e do profissionalismo, com a hipocrisia e o desrespeito aos cidadãos que não comungam os seus valores. A revista veja, para mim, é o exemplo mais gritante de um “jornalismo” parcial, tacanho e desrespeitoso; essa revistinha não tem o menor escrúpulo, vomita autoritarismo, preconceito e conservadorismo em cima do leitor como se ele fosse uma fossa; sem a menor cerimônia. A rede globo é outra porcaria sem tamanho e, nos emburrece a cada segundo, através de novelas, jornais, filmes, desenhos e “programas de entretenimento” da estirpe dos bbb e dos fantásticos da vida. No caso dessa emissora a coisa se torna ainda mais grave, porque, ao contrário da veja, ela ainda tenta dissimular e faz pose de imparcial; nada mais falso no mundo; com certeza ali está concentrada grande parte do reacionarismo, do preconceito, da irresponsabilidade e do descompromisso com que as nossas elites consideram, ou melhor, desconsideram essa nação e o seu povo. Sei que é ingenuidade da minha parte esperar que o povo brasileiro condene a globo ao ostracismo que ela merece, mas, sinceramente, ando sonhando com o dia em que aquele “sepulcro caiado” vai ruir; devo confessar que, nesse aspecto, eu era fã ardorosa do Brizola. Sei que muita gente boa discorda, mas, na minha opinião, certos estão o Chaves e a Cristina Kirchner quando estabelecem limites bastante claros aos abusos e crimes cometidos por redes que pensam que podem, em nome da democracia, sair por aí evacuando ódio, preconceito e parcialidade. Vamos lá Brasil, vamos lá Dilma, fazer e enfiar pela goela desses ratos, um “marco regulatório das comunicações” que imponha o respeito ao cidadão, à democracia e à verdade; já basta de tanta hipocrisia e de tanto desrespeito consentido, legalizado e institucionalizado no Brasil. O povo brasileiro merece uma mídia mais respeitosa e democrática.

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