Mônica Vermelha

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ipoema: teu nome se justifica!

Eu já não tenho idade para pular muito carnaval, dou só uns pulinhos de leve; então tratei de procurar um lugar legal para passar os dias de folia; e lugar legal para mim tem que ter cachoeira, amo cachoeira. Buscando, na net, a partir de algumas referências que eu tinha fui parar em Ipoema, distrito de Itabira, terra do nosso Drummond. E que lugar simpático, com lindas cachoeiras, pessoas simples e acolhedoras e o delicioso ritmo dos pequenos lugarejos de Minas.



A menos de oitenta quilômetros de Belo Horizonte, Ipoema está no caminho da Estrada Real e é definida pela Pousada Tropeiro Real como “Terra de natureza exuberante e cultura tropeira” e é linda. Ali tem rios, matas, cachoeiras e cânions muito bonitos, que nos proporcionam a maravilhosa sensação de estar em comunhão com Deus, com a natureza e com o nosso semelhante.




Ficamos, eu e um casal de amigos, na pousada Tropeiro Real, de um casal de artistas: o Ronei, um fotógrafo super talentoso e a Ana, uma cantora afinadíssima, que tem uma voz linda e um repertório chiquerésimo (mpb e música regional, basicamente). E para incrementar ainda mais tinha também o Felipe, filhote deles, um gatinho muito lindo que canta também. Esse garoto apresentou para a galera que estava lá na pousada uma paródia sensacional da chata e preguenta “Ai se eu te pego” do Michel Teló: “Só tem um verso”, que eu fiz questão de postar aqui para vocês, queridos leitores, conhecerem e apreciarem.
Bom, nessa pousada tinha vários outros hóspedes e tivemos oportunidade de conhecer e conviver com pessoas muito interessantes: é incrível como lugares assim atraem pessoas simpáticas, conscientes, solidárias e inteligentes. Mas não é só isso, o pessoal “nativo”também é especial: as trabalhadoras da pousada, os garçons, garçonetes e cozinheiras dos bares e restaurantes; as pessoas do lugar são umas gracinhas, como diria uma amiga minha. Eu me considero privilegiada por ter a chance de, de vez em quando, conhecer lugares e pessoas assim e, graças aos céus, a minha querida terra é farta desses lugarejos deliciosos, e eu sou inteligente e esperta o suficiente para amar, desfrutar e respeitar tudo de bom que a natureza, em sua generosidade ímpar, nos oferece.

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